Diálise

Diálise
A Hemodiálise - sala de hemodiálise com seus respectivos aparelhos

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Radioatividade

                       Radioatividade


Definição

Radioatividade é a característica que certos átomos tem de emitir partículas e radiações de seus núcleos instáveis. A diferença do número de nêutrons do núcleo dos átomos em relação ao número de prótons é que irá determinar se o isótopo  do elemento químico é ou não estável.
Radioatividade é o fenômeno de alteração do núcleo de certos átomos, por necessidade de emitir as partículas como os prótons, nêutrons e elétrons de seus núcleos instáveis para estabiliza-lo, e consequentemente gera as radiações que são liberadas. 


A Descoberta da Radioatividade

Henry Bequerel Prêmio Nobel em 1896 estudou as primeiras noções da radioatividade dos elementos químicos utilizando sais do elemento químico urânio, o K2UO2(SO4)2 sulfato de potássio e uranilo, que sensibilizava uma chapa fotográfica naturalmente, quando era embrulhado ou colocava o sal nas suas proximidades.


Marie Sklodowska Curie, Premio Nobel em 1897 estudando os achados de Bequerel, percebeu que outro elemento químico o Tório, causava os mesmos fenômenos característicos do Urânio. Continuando a sua pesquisa, Juntamente com seu marido o físico Pierre Curie, descobrem outro elemento químico radioativo o Polônio. Ao prosseguir seus estudos acerca dos elementos que emitiam os raios misteriosos, descobriram outro elemento químico mais radioativo ainda, o Rádio.


Esquema das Ondas Eletromagnéticas

As ondas eletromagnéticas são formadas de duas partes. Observe que a letra E representa a parte elétrica da onda e a letra M representa a parte magnética da onda.

Radiação Ionizante
As radiações ionizantes possuem altos níveis de energia e se propagam com frequência acima da frequência das ondas da luz visível. Por exemplo as ondas dos raios X que é emitida por elétrons. 

Radiação Não Ionizante

Possui baixa energia e frequência abaixo da frequência da luz.. A onda da luz visível, ondas de rádio, ondas de TV, fornos de microondas, não são ionizantes. 
As radiações situadas acima da faixa da luz visível são ionizantes. Atualmente algumas pesquisas vem sendo feitas em Universidades (PUCRS) sobre as ondas dos receptores e emissores dos celulares e constataram que seriam de certa forma prejudiciais para a saúde humana.

A descoberta do próton


Ernest Rutherford que elaborou a nova estrutura atômica segundo o modelo do sistema solar, começa a trabalhar com o núcleo do átomo. E em 1898 monta um aparelho de emissão de raios catódicos, detector de partículas utilizando lâmina de ouro, material fluorescente, o elemento químico radioativo polônio e chapas carregadas com cargas negativas e positivas. O material radioativo foi colocado dentro de um bloco de chumbo isolante e ao emitir o feixe radioativo, observou que o feixe era subdividido por diferenças de cargas elétricas, desse modo o pesquisador descobre a radiação alfa (α) cujas partículas eram atraídas para o lado da carga negativa da chapa e logo a frente as mesmas partículas eram retidas por uma folha finíssima de ouro. Seu experimento levou-o a qualificar as partículas descobertas como sendo íons de hélio bipositivos. Percebeu também que outro feixe da radiação era atraido pela chapa com carga positiva e concluiu que seriam partículas de carga negativa. Chega-se então a conclusão que a radiação beta seriam partículas negativas ou elétrons emitidos do núcleo com alta velocidade, (nove décimos da velocidade da luz) pois se desviavam para o lado positivo da chapa e o anteparo á frente que barrava as partículas alfa, não barrava as partículas beta.

A Radiação Alfa


De Onde Procede a Radioatividade Natural?
Origem da Radiação Natural Alfa

A radiação alfa acontece quando o elemento químico radioativo quer eliminar a sua instabilidade e procede da emissão de 4 partículas retiradas do seu núcleo, que se fragmenta naturalmente dando origem a outro elemento químico de massa menor.
As partículas emitidas do núcleo desse átomo são 2 prótons e 2 nêutrons.
A Comprovação da Radiação  Alfa

Rutherford descobriu a radiação alfa utilizando um material radioativo, que procedia de um aparelho montado especialmente para a finalidade, cujo núcleo continha o material emissor, que estava protegido por uma espécie de caixa feita de chumbo. Ao ser emitido o feixe radioativo que passava por um orifício da caixa atravessava um campo magnético que tinha duas placas separadas que deixavam o feixe passar por entre elas, de um lado estava uma com carga positiva e do outro lado, outra com carga negativa. Após atravessar o campo magnético, a placa de carga negativa desviava certas partículas do feixe radioativo para o seu lado, enquanto uma outra placa sensibilizadora á frente absorvia os choques das partículas que chegavam e se sensibilizava ao entrar em contato com essas partículas, o que o pesquisador concluiu, que tais partículas eram constituidas por cargas positivas, que no caso seriam os prótons. 

Esquema representativo da obtenção da separação dos diferentes tipos de radiação.
A Radiação Beta

A radiação beta é constituida de uma elétron com a carga negativa de -1, possuindo massa zero, com poder de penetração médio em material sólido. Pode  ser representado segundo a fórmula:          0β-1.
Como se sabe os elementos químicos radiativos necessitam estabilizar os seus núcleos instáveis, portanto emitem a partícula alfa e também outro tipo de partícula denominada de partícula beta. Ao se livrar dessa partícula seu núcleo se estabiliza.

A partícula beta consiste em um elétron formado e liberado do núcleo do átomo.
Esse fenômeno se dá da seguinte forma, a instabilidade do átomo proporciona a mudança de um nêutron do núcleo, que se transforma em um próton, um elétron e um anti-neutrino. No momento da emissão a partícula próton permanece no núcleo, o elétron é lançado com alta velocidade fora desse núcleo e será a radiação beta emitida. O anti-neutrino da mesma forma que o elétron também deixará o núcleo do átomo.









Formação dos raios beta a partir do nêutron de um átomo instável.

O nêutron sofre reação expontânea, libera uma partícula de carga negativa denominado de elétron beta (partícula beta), que se desloca em alta velocidade. Após liberar a carga elétrica, o nêutron se transforma-se em um próton. 





















O urânio instável é um bom exemplo, com excesso de nêutron, reage expontaneamente liberando uma partícula beta e se transforma no elemento químico tório. 

























O Tório 234 também instável com excesso de nêutrons, reage expontaneamente liberando uma partícula beta e se transforma no protactínio de massa 234.



A Radiação Gama  (γ)

Enquanto que as radiações alfa e beta são constituídas por partículas, as radiações gama não são. As radiações gama são eletromagnéticas.
Para entendermos melhor o que é radiação gama, primeiramente devemos ter noção do que é magnetismo e radiações eletromagnéticas. O magnetismo é gerado por qualquer corpo que possua calor acima de zero Kelvin, o que significa que esse corpo possui energia gerada e em atividade em si próprio. As radiações magnéticas estão intimamente associadas a um campo elétrico que emite pulsos de energia e não pode existir sem esse campo energético e as oscilações entre  os dois campos, o elétrico e magnético, essas duas forças em conjunto formam as ondas eletro e magnética associadas uma a outra.

A Radiação Gama é Ionizante

Outra característica da radiação gama é ser gerada pela transmutação nuclear de um átomo já instável e também por propagar em alta frequência e alta velocidade, sendo eletromagnética e ionizante tem alto poder de penetração na matéria que encontra em seu caminho ao deslocar-se, principalmente penetra profundamente nos tecidos biológicos de animais e plantas, o que significa que ao atravessar esse tipo de material, interage com seus  átomos e suas moléculas rompendo suas ligações interatômicas, transformando-os em ânions e cátions formando íons e radicais livres que são prejudiciais para esses tecidos. No caso de células animais ela pode causar danos para essas células especialmente, as do tecido mole; células do tecido linfático promovendo mutações, da medula óssea produtoras de células sanguíneas, células das membranas das mucosas ou revestimentos intestinais, das gonadas; células da espermatogênese como é o caso das masculinas, onde pode ser altamente prejudicial e ainda das gonadas femininas, o ovário que são os produtores de ovócitos, ali, pode interagir localmente. Esse tipo de radiação atinge as lentes do cristalino do olho danificando-o.

Em 1911 Soddy cria a primeira lei da radioatividade alfa que diz que quando um átomo emite uma partícula alfa o núcleo do átomo que emite essa radioatividade diminui sua massa de 4 unidades e o seu número atômico diminui 2 unidades.


Em 1900 Paul Villard, descobre a radiação gama.

Elementos Radioativos


Os isótopos dos elementos químicos naturais que emitem radiações naturais
Rádio 226(Ra)88 
Actínio 227(Ac)89
Thório  232(Th)90
Protactinio 231(Pr)91
Urânio 238(U)92

Podemos ainda afirmar com certeza de que todos os  elementos do grupo dos actinídios são radioativos naturalmente espontâneos.

Elementos Químicos que Não São Radioativos Podem se Tornar Radioativos

Um elemento químico pode naturalmente ou artificialmente ser transformado em outro elemento químico. Da mesma maneira, na natureza ou artificialmente os elementos químicos ou os isótopos não radioativos podem se tornar radioativos.
Um exemplo bem conhecido pelos pesquisadores da área, é a transmutação do isótopo de nitrogênio de massa 14 com sete prótons, que sofre o bombardeamento de uma partícula de nêutron dos raios cósmicos provindo das estrelas, ao chocar-se com o nitrogênio atmosférico, esse nêutron arranca um elétron do seu núcleo  transformando-o em carbono de massa 14 com 6 prótons.

Ondas
Para compreendermos a radiatividade, devemos também conhecer um pouco sobre os diferentes tipos de ondas. 


As ondas podem ser muito bem visualizadas quando pingamos gotas de água em um recipiente com água.

Definimos primeiramente o que é uma onda e um Hertz. 


O esquema ao lado visualiza uma onda que é composta por uma região inferior denominada de vale e uma região superior, a crista da onda. A crista com o vale forma uma onda completa que coincide com um Hertz. 







O Que São Ondas

As ondas são constituídas de vales e cristas que equivalem a um hertz.

A figura fantasia abaixo representa ondas longas ou de baixa frequência.
Ondas com um pouco mais de frequência
Ondas com maior frequência.
Ondas de alta frequência.
Ondas Eletromagnéticas
Ondas Eletromagnéticas não necessitam de um meio material para se propagar. 

Ondas de rádio AM e FM ou raios hertzianos são formadas pela oscilação de um campo elétrico e de um campo magnético conjuntas que estão no sentido perpendiculares entre si, são ondas eletromagnéticas de comprimento que varia de 10 quilômetros a 1 milímetro ou, 3 . 108 nm, a 3 . 1017 nm, que caminham no vácuo, no espaço na velocidade da luz. São emitidas por nebulosas e estrelas,  e por nós seres humanos, na navegação marítima nos sonares, por estações de rádios, radioamadores, por telefonia, radares que emitem um pulso de alta frequência e ao mesmo tempo detectam os objetos que refletem as ondas eletromagnéticas desses pulsos etc. Quanto a recepção, estas ondas por serem de baixa energia só podem ser receptadas por antenas.

Frequência dos diferentes tipos de ondas
Espectro eletro
magnético
Ondas de rádio
Microondas 
 Infra    vermelho
Ultra violeta
Raios X
Raios gama
104, 106, 108  
        1010              
 1012, 1014      
      1016      
      1018      
1020,  1022,  1024
Hertz/s        
    Hertz/s   
    Hertz/s  
Hertz/s  
Hertz/s  
Hertz/s          
                                                   luz visível                      
                       
O espectro da luz visível (em amarelo) está situado entre o espectro infravermelho e o ultra violeta.

Frequência das Ondas

As ondas de rádio possuem a frequência que vai de dez mil a um milhão até 100 milhões de Hertz para cada segundo.
As microondas possui a frequência de dez bilhões de Hertz para cada segundo.
As ondas do espectro infravermelho possui a frequência de um trilhão a 100 trilhões de Hertz por segundo.
As ondas de ultra violeta possui a frequência de 10 quatrilhões de Hertz por segundo.
As ondas de raios X possui a frequência de um quintilhão de Hertz por segundo.
As ondas de raios gama percorrem o vácuo numa frequência de 100 quintilhões, a dez sextilhões, a um septilhão de Hertz por segundo.


As frequências Das Transmissões Radiofônicas Nos Aeroportos


As Frequências de comunicação dos aeroportos se situam na faixa acima de 108  mega hertz. Segundo dados obtidos, está situado na faixa entre 108 e 132 megahertz. As ondas de rádio FM se situam na faixa entre 88 e 108 megahertz, portanto são muitos próximas uma da outra. Já as estações de TV tem uma faixa que abrange muito mais, vai de 54 a 806 megahertz. Portanto entra diretamente na faixa das transmissões dos aeroportos, e pode interferir nas comunicações. Os telefones celulares operam em alta freqüência acerca de 1850 MHz. As redes sem fio (wi-fi) também são de alta frequência 2,4 GHz. Portanto a frequências dessas ondas eletromagnéticas estão acima das que são utilizadas nas comunicações das aeronaves.  



Fissão Nuclear

                              Questões 

1) (Enem) Em viagens de avião, é solicitado aos passageiros o desligamento de todos os aparelhos cujo funcionamento envolva a emissão ou a recepção de ondas eletromagnéticas. O procedimento é utilizado para eliminar fontes de radiação que possam interferir nas comunicações via rádio dos pilotos com a torre de controle. A propriedade das ondas emitidas que justifica o procedimento adotado é o fato de:


a) terem fases opostas.
b) serem ambas audíveis.
c) terem intensidades inversas.
d) serem de mesma amplitude.
e) terem frequências próximas.


2) (Questão 47 – prova amarela 2015) O urânio é um elemento cujos átomos contêm 92 prótons, 92 elétrons e entre 135 e 148 nêutrons. O isótopo de urânio 235 U é utilizado como combustível em usinas nucleares, onde, ao ser bombardeado por nêutrons, sofre fissão de seu núcleo e libera grande quantidade de energia (2,35 u 1010 kJ/mol). O isótopo 235 U ocorre naturalmente em minérios de urânio, com concentração de apenas 0,7%. Para ser utilizado na geração de energia nuclear, o minério é submetido a um processo de enriquecimento, visando aumentar a concentração do isótopo 235 U para, aproximadamente, 3% nas pastilhas. Em décadas anteriores, houve um movimento mundial para aumentar a geração de energia nuclear buscando substituir, parcialmente, a geração de energia elétrica a partir da queima do carvão, o que diminui a emissão atmosférica de CO2 (gás com massa molar igual a 44 g/mol). A queima do carvão é representada pela equação química: 

C (s) + O2 (g)     --------à  CO2 (g)      ΔH = 400 kJ/mol
    
Qual é a massa de CO2 , em toneladas, que deixa de ser liberada na atmosfera, para cada 100 g de pastilhas de urânio enriquecido utilizadas em substituição ao carvão como fonte de energia? 

a) 2,10                b) 7,70                 c) 9,00                 d) 33,0                   e) 300


        





Bibliografia


Rádio Muda interferencia - 

muda.radiolivre.org/site/site_antigo/interfer.htm


Texto em construção 03/12/2020




quinta-feira, 15 de maio de 2014

Haletos


O Que São Haletos


Haletos são compostos formados com uma cadeia principal de carbonos, pela qual se liga pelo menos um átomo pertencente ao grupo dos haletos, ou seja; aqueles elementos químicos da coluna sete A ou 17 da tabela periódica. Portanto os haletos terminam com sete elétrons na distribuição eletrônica.


Exemplos de Alguns Haletos



 Clorofórmio




 Gás freon




 HCH - Hexaclorohexano ou Hexacicloclorohexano 


      Hexaclorohexano

 BHC - Hexaclorobenzeno
O hexaclorobenzeno é Insolúvel em água, porém é solúvel em éter.




Aldrin

O Aldrin (1,4,5,8-dimetanonaftaleno,1,2,3,4,10,10-hexacloro-1,4,4a,5,8,8a-hexahidro-(1R,4S,4aS,5S,8S,8aR) é fracamente solúvel em água, sendo altamente tóxico para o ser humano e animais, como os pássaros, os cães, gatos, coelhos etc. Sendo de alta periculosidade para o meio ambiente em geral. Ao manuseá-lo devemos estar protegidos por vestimentas especiais, máscara e luvas.


 1,2,4-tricloro-pentano

Fluoro-ciclo-pentano

5-cloro-3-etil-2-fluoro-heptano e 1-cloro-2-metilpropano

4-cloro-pent-1-eno e 4-cloro-2-metil-hexano

Utilização dos Haletos


Clorofórmio - Utilização


O clorofórmio atualmente tem a sua aplicação principal, como solvente industrial em geral e participa também da produção de outros compostos químicos. É utilizado ainda como solvente de vernizes e de borrachas.
Outra utilidade dessa substância ainda é na produção do gás freon R 22, gás refrigerante que está sendo retirado do mercado, por causar a destruição da camada de ozônio.

Clorofórmio (triclorometano) e danos à saúde


Antigamente foi utilizado na preparação de xaropes para tosse, entrava na composição dos lança perfumes. Nos lança perfumes, seu efeito imediato era causar euforia por curto espaço de tempo. Depois descobriu-se que com o seu uso mesmo para efeitos de relax, esta substância podia causar:  mente embaralhada, confusão mental, alucinações, agressividade e por fim palidez. Por algum tempo foi utilizado como anestésico em cirurgias, no entanto logo se percebeu que causava desordens coronárias e  paradas respiratórias, somando-se a isso, descobriu-se que era tóxico também para o sistema nervoso, causava lesões irreversíveis ao cérebro e nos neurônios além de causar danos aos rins e para o fígado. A patogenicidade se estendia à necrose hepática.

Se inalado, essa substância causa irritação na pele, olhos e sistema respiratório, se ingerido causa dor no peito, náuseas e vômitos.


Gás freon - Utilização

O clorofluorcarbonos (CFCs), é ainda bastante comercializado pela empresa DuPont como gás de geladeiras, congeladores, máquinas industriais produtoras de gelo a gás freon, em ar condicionado, e como parte integrante nos extintores de halon, no combate a incêndios de aeronaves, ainda é usado nos aerosóis, Inaladores de Dose Medida (MDI) contra asma, que no Brasil já foram retirados do comércio em 2010. É vendido no comércio em cilindros.

Por ser tóxico, corrosivo, reativo e inflamável, os descartes das geladeiras que usam o gás freon deve obedecer regras próprias. Esse gás quando liberado em áreas fechadas, causa asfixia por deslocar o oxigênio do ar local. É o responsável pela destruição da camada de ozônio da atmosfera terrestre, essa camada protetora da terra contra a radiação ultravioleta provinda do espaço. O efeito prolongado  e destruidor do freon na camada de ozônio, mesmo que pare totalmente sua utilização agora, a sua ação pode perdurar por décadas e até séculos, até voltar a normalidade da camada de ozônio.

DDT - dicloro-difenil-tricloroetano


Combate aos mosquitos vetores da malária e tifo, foi utilizado em larga escala na agricultura contra os insetos da lavoura, o que beneficiou por algum tempo a produção agrícola. No entanto o seu uso pode causar acumulo na cadeia alimentar e nos lençóis freáticos.


Pode causar câncer ao ser humano, foi banido na década de 70 por vários países. No Brasil somente em 2009 foi totalmente proibido o seu uso, fabricação, armazenamento e importação. 
HCH – Hexaclorohexano ou Hexaclorociclohexano
HCH ou hexaclorociclohexano é um inseticida muito usado no controle de pragas das lavouras, é contaminante organoclorado do solo e consequentemente por lixiviação do solo das águas também. É utilizado na profilaxia dos treatomínios, inseto vetor da doença de chagas em algumas áreas de infestação.
Há quatro formas de  isômeros da substância com pequenas variações de suas propriedades físico-químicas. Três que se destacam e possuem siglas ou o número de CAS que são: 319-84-6 (alfa-Hexaclorociclohexano); 319-85-7 (beta-Hexaclorociclohexano); 58-89-9 (gama-Hexaclorociclohexano ou lindano). O hexaclorociclohexano com maior porcentagem de lindano na composição é utilizado como inseticida, no tratamento para preservação de madeiras, na conservação de frutas, legumes, hortaliças, é utilizado na preparação de iscas para eliminação de roedores. O hexacicloclorohexano é poluidor do meio ambiente, por esse motivo a sua produção é controlada.

BHC - Hexaclorobenzeno

O BHC tem sua aplicação como fungicida agrícola, Inseticida organoclorado, também é utilizado no tratamento de sementes para plantio contra fungos e bactérias do solo. É utilizado na produção de fogos de artifício, borracha sintética, e na fabricação de munições.

Toxicidade

Essa substância possui a característica de evaporar  com a elevação da temperatura, por esse motivo também é facilmente absorvido pela pele humana (animal).
A intoxicação aguda por inalação ou ingestão com características de sintomas leves, se apresenta como uma sensação de ardor no nariz e boca, irritação nos olhos, e ainda sudorese, pode apresentar de imediato, dor de cabeça, tonturas, náuseas, vômitos, dormência nas mãos e braços, tremor dos membros. Os sintomas mais graves na intoxicação aguda são a ataxia, dos membros, paralisia parcial, coma e choque geral orgânico.
Quanto a exposição por longo período de tempo a toxicidade se apresenta no fígado, tireóide e rins. Nesses órgãos pode causar câncer de fígado, rins e da tireoide.

Danos ao Meio Ambiente

É muito bem absorvido pelo solo, onde pode perdurar por até séculos conforme algumas comprovações de pesquisas. Mesmo sendo biodegradável na água, contamina os lençóis freáticos, a sua fauna e flora ambiente.

Nomenclatura Dos Haletos
 Diclorodiflúormetano ou diclorodiflúorcarbono ou gás freon
Diclorodiflúormetano                diclorodiflúormetano                          diclorodiflúormetano
                                                                                                                                                                                                         
  1,2,4-tricloropentano
        1,2,4-tricloro-pentano      1,2,4-tricloro-pentano                         1,2,4-tricloro-pentano
                                                                                                                                                                                                         
  2-bromopropano ou brometo de isopropila
   2-bromo-propano                    2-bromo-propano                           2-bromo-propano
                                                                                                                                                                                                  
  1,1-dibromopropano
   1,1-dibromo-propano             1,1-dibromo-propano                   1,1-dibromo-propano
                                                                                                                                                                                                         
   Cloroeteno ou cloreto de vinila
    Cloroeteno                                cloroeteno                                                cloroeteno
Iodeto de terc-butila ou 2-metil-2-iodo-propano
2-metil-2-iodo-propano        2-metil-2-iodo-propano                       2-metil-2-iodo-propano
                                                                                                                                                                                                        Fluorociclopentano
Fluoro-ciclo-pentano                                fluoro-ciclo-pentano           fluoro-ciclo-pentano
                                                                                                                                                                                                     
Hexaclorohexano
Hexa-cloro-hexano               Hexa-cloro-hexano                                Hexa-cloro-hexano
                                                                                                                                                                                                
Aldrin ou 1,2,3,4,10,10-hexacloro-1,4,4a,5,8,8a-hexahidro-1,4,5,8dimetanonaftaleno
           1,2,3,4,10,10-hexacloro-1,4,4a,5,8,8a-hexahidro-1,4,5,8-dimetanonaftaleno

       5-cloro-3-etil-fluoro-heptano                                                       1-cloro-2-metil-hexano

          4-cloro-pent-1-eno                                                    4-cloro-2-metil-hexano

Isomeria

Isomeria Cis -Trans
                     Isômero                                                         Isômero 
        Cis - 1,2-dicloro-eteno                                        Trans - 1,2-dicloro-eteno
Reações Dos Haletos

Reação de Halogenação do metano
Reação de Substituição

Sob o efeito de luz e de temperatura ideais, ocorre a substituição um hidrogênio do metano por um cloro, é o que pode ser chamado de cloração do metano.
     Metano                       Cloro                                                   Cloro- metano            Ácido clorídrico
Reação de Produção de um Haleto
Produzindo haleto a partir do metil-pentano.
O metil pentano reage com um dos átomos da molécula de cloro que  retira um hidrogênio de uma das extremidades da molécula.
Ao ser retirado o átomo de hidrogênio, o cloro livre vai para o lugar vago deixado pelo hidrogênio que saiu da molécula e ali se liga.
Com o átomo de cloro ligado ao carbono inicial da cadeia do metil-pentano, está formado o 1-cloro-2-metil-pentano. O outro átomo de cloro se liga ao ao hidrogênio que estava livre e forma o ácido clorídrico.
                         1-cloro-2-metil-pentano                                                         ácido clorídrico

                                 Bibliografia
T.W Graham Solomons, Craig B. Fryhle. Quimica Orgânica, volume 1, 9ª edição - 2008.

Martha Reis - Química 3 - Manual do Professor, Química Ensino Médio, 1A Edição, Editora Ática. São Paulo - 2014.

Francisco Miragaia Peruzzo, Eduardo Leite do Canto. Química na Abordagem do Cotidiano, Manual do Professor. Vol. 3 - Química Orgânica. Editora Moderna, 4a edição, São Paulo 2010.


Hexaclorociclohexanos - Cetesb 

www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/.../fit/Hexaclorociclohexanos.pdf

Texto completo - Centro de Pesquisas René Rachou - Fiocruz

www.cpqrr.fiocruz.br/texto-completo/D_60.pdf

www.mma.gov.br/estruturas/173/_arquivos/indicador_cfc.pd


Crystallographic data for aldrin C12H8Cl6 

journals.iucr.org/q/issues/1965/03/00/.../a04565.pdf

Química Nova - Comentário sobre a revisão "DDT ...

www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100


easyChem. C6Cl6

easychem.org/en/subst-ref/?...C6Cl6...C6Cl6...