Diálise

Diálise
A Hemodiálise - sala de hemodiálise com seus respectivos aparelhos

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Colóides

                                                                   Colóides

Dispersão Coloidal

                             A Definição de Dispersões Coloidais

O significado da palavra coloide ou seja, a partícula da dispersão; vem do grego que significa goma ou cola. Dispersão coloidal não é uma solução verdadeira e também não se qualifica como uma mistura grosseira de areia com a água, mas estaria entre esses dois estados físicos de substâncias envolventes.
Portanto, distinguem-se por não poderem ser chamadas de  soluções porque o "particulado" componente, se encontra acima do tamanho limite das partículas de uma solução verdadeira.
Foi o Inglês Thomas Grahan quem melhor definiu como dispersões coloidais, pois teriam as características intermediárias entre mistura homogênea e mistura heterogênea.
              
Características de Substâncias Coloidais

Não atravessam os filtros comuns.
Possuem diâmetros inferiores a 10-4 cm até certo limite.
São visíveis num ultramicroscópio como pontos de luz em movimento.

Os coloides não atravessam a malha de um ultrafiltro.

Substância Dispersa

É necessário que haja mais de uma substância formando uma mistura, para que seja um sistema coloidal, o qual é heterogêneo. A substância dispersa na mistura é a que se encontra em menor quantidade.

Substancia Dispergente

Nessa mistura heterogênea a substância dispergente é a que se encontra em maior quantidade promovendo a dispersão da substância em menor quantidade.


Dispersão Coloidal, Dispergente e Dispersante

Portanto na dispersão coloidal deve existir o disperso e o dispersante. Ao misturarmos maisena (amido de milho) com água, teremos uma dispersão coloidal. O dispergente é a maisena e o dispersante a água.


O leite possui na sua composição o açúcar lactose, gotículas de gordura, proteína caseína e água.
É uma dispersão coloidal devido ao dispergente, a proteína caseina estar dispersa na água que é o seu dispersante (não se considera a lactose e as gotículas de gordura).


                            O Tamanho das Partículas Envolventes

Dimensão dos Coloides

Os coloides, componentes das dispersões coloidais se juntam em agregados de macromoléculas ou macroíons com o diâmetro entre 10 a 1000 angstrons. Esses aglomerados não podem ser observados a olho nu.

Se correlacionarmos os valores, angstron e centímetro teremos os seguintes dados:

1 angstron corresponde a 108 centímetros.

1 angstron corresponde a 108 centímetros = 0,00000001 cm. 
 
10 angstrons corresponde a 107 centímetros = 0,0000001 cm = 1 nanômetro
 
100 angstrons corresponde a 106 centímetros = 0,000001 cm. = 10 nanômetros.
 
1000 angstrons corresponde a 105 centímetros = 0,00001 cm. = 100 nanômetros.

10 000 angstrons corresponde a 10-4 centímetros = 0,0001 cm. = 1000 nanômetros.

100 000 angstrons corresponde a 10-3 centímetros = 0,001 cm. = 10 000 nanômetros.

1000 000 angstrons corresponde a 10-2 centímetros = 0,01 cm. = 100 000 nanômetros.
 
O limite da visão humana a olho nu é de 0,01 mm (milímetro), portanto; o limite máximo do tamanho dos coloides é 100 vezes menor que o alcance da visão humana sem o uso de aparelhos de microscopia.

                                A Carga Das Partículas Dispergentes

Geralmente as partículas pequenas se juntam para formarem o coloide (macromolécula) por ligações intermoleculares. Por sua vez os coloides formados possuem a sua carga elétrica própria, portanto; para ser uma dispersão coloidal deve haver uma carga elétrica nas suas partículas constituintes. A carga elétrica do disperso é igual para todas as partículas do meio, porque é essa carga elétrica que manterá esses coloides equidistantes uns dos outros criando a repulsão ou dispersão. Se a carga do dispergente for positiva todas as suas partículas serão positivas. Se a carga do dispergente for negativa todas as suas partículas serão negativas e se manterão afastadas umas das outras.

                           São Exemplos de Dispersões Coloidais

O ar que nos envolve, neblina, fumaça, inseticida de uso doméstico, espuma de sabão, plasma sanguíneo, leite no estado natural, creme chantilly, cremes hidratantes para a pele, musse para cabelos, maionese, amido de milho em água, geleias, gelatina pronta, doce maria-mole, doce suspiro etc. Também é considerado dispersão coloidal o humor vítreo e o cristalino do olho. Partículas virais suspensas no ar também entram como aerossóis, como no caso dos vírus patógenos infectantes causadores de muitas doenças atuais cujo tamanho médio é de aproximadamente de 50 a 200 nanômetros.

Coloides IV Suspensão


É o sistema formado pela mistura heterogênea que contém a substância dispersante e dispergente. É o sistema coloidal ou seja, um sólido disperso em um líquido. O soluto não dilui no solvente e as partículas possuem o diâmetro acima de 100 nanômetros.

São exemplos de solução: Farinha de trigo misturado na água, o antiácido estomacal hidróxido de magnésio, hidróxido de alumínio e hidróxido de cálcio é uma suspensão medicamentosa. O bactrin (sulfametoxazol e trimetoprima) quimioterápico, usado nas infecções bacterianas é uma suspensão aplicada via oral. 
 
                       Apresentação de Dispersões Coloidais
 
Sol

No sistema coloidal sol, as propriedades das duas substâncias unidas, se apresentam parecidas com líquido, o  disperso está na fase sólida e o dispergente está no estado líquido. 
Esse sistema pode se dividir em liofílico aquele que apresenta maior afinidade entre as partículas dispersas e o solvente, o os liofóbicos, aqueles cujas partículas sólidas não atraem o solvente e formam coágulos. Esses concentrados precipitam facilmente, tendo como exemplo desse sistema a produção das pastas dentais.
Um bom exemplo desse sistema é o sangue, que possui partículas sólidas, as hemácias, plaquetas glóbulos brancos e o plasma a parte líquida.
O creme dental ou pasta de dente, pertence ao sistema sol, que é constituída de parte sólida, o hidróxido de sódio, fluoreto de sódio e triclosano dispersos na líquida. Algumas tintas também pertencem a esse grupo.

Sol Sólido

O vidro é um exemplo de sol sólido e vidro pigmentado.

Gel

A substância coloidal na forma de gel, tem a aparência de um sólido. Mesmo assim o disperso está na forma líquida e o dispersante está na forma sólida. O queijo é um sistema coloidal na forma de gel. Creme para cabelo na forma de gel, gel hidratante para cabelos. O medicamento brimonidina é uma pomada na forma de gel usada no tratamento de rosáceas da face bochechas nariz e testa. 

Aerossol

O dispergente está na fase gasosa e o disperso está na fase líquida (sprays). A fumaça de cigarro também é um aerossol. O SO2  ao se misturar no ar com o SO3 forma um aglomerado disperso no ar uma partícula de aerossol.

                                    Os Aerossois Líquidos
 
Aerosol pode ser definido como material particulado natural ou não, suspenso num gás em movimento contínuo. O dispergente está na fase gasosa e o disperso está na fase líquida.
Exemplo: a neblina, são gotículas de água dispersas no ar. Observe que as moléculas de água podem se agrupar por ligações intermoleculares, por pontes de hidrogênio e formar as partículas do tamanho de um coloide.
Outro exemplo, são os inseticidas de uso doméstico e o  coloide desse aerosol é a partícula ativa. Podemos citar particularmente um deles que pertence aos multi inseticidas, muito usado em residências; do grupo das piretrinas e piretroides com o nome comum de D-aletrina, D-tetramentrina e permetrina, que estão na forma líquida e misturados com o gás propelente que pode ser o gás propano ou butano que produz o spray, jato do aerosol.

                                          Aerosol Sólido

Nesse tipo de dispersão coloidal  o dispergente está na forma gasosa e o disperso está na forma sólida.

Diesel + Combustão Incompleta = Aerosol Sólido

O diesel, especialmente do petróleo é o combustível de veículos automotores como: picapes, jeep, vans, ônibus, caminhões, tratores, motocicletas, que quando mal queimado, ou com combustão incompleta, forma partículas de fuligem, que é liberada pelos escapamentos para a atmosfera na forma de aerosol sólido. 

Fumaça = Aerossol Sólido

Um bom exemplo desse tipo de dispersão coloidal ou aerosol sólido são as micropartículas de poeira dispersas no ar invisíveis a olho nu, ou a fumaça; a qual possui microgrânulos de cinzas dispersas no ar.

Note-se que, se as partículas de poeira ou da fumaça forem grandes o bastante para serem visíveis a olho nu, elas já não são mais coloides.

                                         Espuma Líquida

É uma dispersão coloidal em que o dispergente está na fase líquida e o disperso está na fase gasosa. Essas espumas são envolvidas por um filme líquido, possuem instabilidade, num curto período de tempo ela ela se desfaz.
Um exemplo desse tipo de dispersão sob a forma de espuma líquida é o creme chantilly. Nesse caso é o ar que expande o creme, o ar usado é o gás propelente o óxido nitroso (N2O) gás hilariante que possui alta difusibilidade, e está disperso no creme de leite chantilly.
Outro exemplo para espuma líquida é o musse para cabelos que ajuda a modelar os cachos e realça o volume, da mesma forma que no chantilly, o gás está disperso no creme cosmético expandindo-o, com a diferença que o gás usado é o gás propano ou butano.
Outro característica de espuma líquida, que pode ser representada na forma de dispersão coloidal, possuindo uma fase gasosa e uma fase líquida, pode ser exemplificadas como a espuma de sabão e a espuma para combate a incêndios. A espuma de combate a incêndio pode ser composta de partículas de gás carbônico envoltas por moléculas de água. Existem outras substâncias formadoras de espuma de combate á incêndio, que é formada pelos compostos orgânicos trimetiltrimetileno glicol e hexileno glicol.

                                                               Espuma Sólida

 O doce maria-mole é uma dispersão coloidal na qual os seus componentes o açúcar,  gelatina hidratada, e demais componentes estão misturados.  A clara de ovo um dos constituintes, é a que possui a substância coloidal que se dispersa com ar e depois é solidificada sob calor ou não, formando a espuma sólida. A albumina, essa proteína da clara do ovo, ao batermos com um garfo ou batedeira tem a capacidade de incorporar ar; se mistura a ele e adquire volume.
 
Outro exemplo de espuma sólida é o isopor, com o qual se fazem forros de isopor, caixas de isopor, produtos isolantes de temperatura e som, placas de isopor etc. O isopor é o plástico poliestireno (PS) ou o poliuretano expandido pela injeção de ar na hora da preparação. Um dos gases muito comumente utilizado para a expansão é o pentano.
 
O suspiro é um doce que se apresenta como espuma sólida. É a clara de ovo batida misturada aos poucos com açúcar e depois assado em forno brando.

                                                        Gel
Pectina da laranja cidra. Com a pectina da cidra se faz doces

Gel são as geleias, tipo; geleias de pêssego, geleias de laranja, de amoras. Gel é um tipo de dispersão coloidal em que o dispergente está na fase sólida.
 
O disperso está na fase líquida. Nesse caso a água é o disperso na pectina. 
O dispergente está na fase sólida, no caso da pectina este é o dispersante. O disperso está na fase líquida.
O disperso está na fase líquida porque a molécula de pectina é altamente hidrofílica. Nesse caso a água é o disperso na pectina.
Géis ou seja; no caso das geleias de frutas o colóide ou o dispersante é a pectina e o disperso está na fase líquida. Aquecida é dissolvida, mas ao contrário ao ser resfriada as suas partículas formam um retículo ramificado dando uma consistência semi-sólida .


A pectina é um polímero feito de unidades do monômero ácido galacturônico (C6H10O7), que por sua vez é formado pela ramnose (C6H12O5), arabinose (C5H10O5) ou galactose (C6H12O6),  pela oxidação do seu carbono de numero 6, etc.
É um polissacarídio que está presente na parede de frutas como a maçã, a ameixa, a framboesa, o marmelo, o limão, a laranja, as uvas pretas, o damasco, a tangerina, o pêssego, a pera e em melões etc. Faz parte de suas cascas e polpas, também é o componente das paredes das plantas em geral. Apresenta solubilidade em água e se torna uma substância viscosa ao aquecer e ao resfriar.

A parte interna da casca da laranja é rica em pectina 
Emulsão

Nessa dispersão coloidal o dispergente e o disperso se encontram na fase líquida, primariamente separados por serem substâncias apolares e imiscíveis entre si, necessitam de uma outra substância para se interagirem.

Azeite + Vinagre + Gema de Ovo = Emulsão

Outro exemplo de emulsão é a maionese que nós usamos costumeiramente como nosso alimento. A maionese é composta de azeite vinagre e gema de ovo que quando bem misturada em batedeira ou mesmo liquidificador, com a textura certa, forma a emulsão bem característica que nós conhecemos a maionese.

Petróleo + Água = Emulsão

Na extração e produção do petróleo, muitas vezes, este é encontrado na forma de emulsões de petróleo com água. Quando a emulsão apresenta alto índice de água, estas emulsões tendem a ser estáveis e difíceis de serem quebradas" desse modo ocorre um fator importante que é o econômico. 
As emulsões também se formam na contaminação da água do mar, pelo derramamento de petróleo na água, o que torna difícil a sua remoção e limpeza do local atingido.
Quando misturamos petróleo com água e batemos com forte agitação, obtemos uma mistura de microgotículas de água dispersas no petróleo

Água + Óleo + sabão = Emulsão

Podemos exemplificar mais uma vez esse tipo de transformação da seguinte forma: a água que é polar, mais óleo que é apolar não se misturam. No entanto ao associarmos a água e óleo, o detergente que possui uma de suas extremidades polar, ocorre a homogeneização formando a emulsão.
Isso acontece porque o detergente comporta-se como sal, possui uma das extremidades polar positiva que entra em contato com a parte polar negativa da molécula de água, se juntam numa massa capaz de neutralizar a gordura.


Observe abaixo a forma estrutural plana de uma molécula de sabão.

Esquema de uma molécula de sabão ou detergente.
Observe a parte polar  numa das extremidades.

A figura representa a mesma molécula de detergente acima
com a parte polar, cauda e parte apolar.

O esquema abaixo representa a microgotícula de óleo ou gordura, a molécula do detergente ou sabão com sua cauda, a parte apolar, a parte polar, e a molécula de água.

 Como o detergente tira o óleo da sua mão?

Você já derramou óleo de cozinha nas suas mãos e passou água nela? Você vê que o óleo continua impregnado. No entanto ao passar sabão, sabonete ou detergente e esfregar; cria-se uma pasta (emulsão) que ao lavar é totalmente retirada pela água.

A figura representa a água o detergente e a microgotícula
de gordura apolar, cercada pela parte apolar do detergente

A Ação do Detergente ou Sabão e Água Sobre o Óleo 

Como mostra a figura acima, na extremidade da cadeia carbônica do detergente, na parte polar está a carboxila (COO‾), o oxigênio dessa carboxila de carga negativa, “segura” o sódio ionizado (Na+) que permanece ligado ao detergente dando a configuração final positiva a essa parte da molécula. Por sua vez o sódio com a sua carga positiva, atrai a molécula de água que possui um dos polos negativo, desse modo juntam-se a água e o detergente. No entanto ao atrair a molécula de água, esta possui ligação intermolecular entre elas mais forte que a ligação intermolecular das moléculas de óleo por isso continuam unidas em “blocos de moléculas de água”sem se desfazerem e estes pressionam (no ato mecânico de esfregar as mãos com sabão) as macrogotas de gordura que se rompem em suas ligações intermoleculares, formando microgotículas ou bolinhas microscópicas de gordura que se dispersam. Essas microgotas por não terem saída, pressionadas pela massa de água e detergente unidas por suas extremidades polarizadas, “são empurradas para a parte neutra, indo se alojar na parte apolar, ou seja; na cauda do detergente ou sabão. Como as moléculas do detergente permanecem unidas á massa de água pelas suas partes polares, todas elas se voltam num rearranjo com a parte apolar ou a cauda voltada para uma única direção contrária, formando um circulo apolar, (figura acima) tendo no seu centro a gotícula sem polaridade da gordura, que fica presa nesse local. Ao lavar (as mãos ) com água, esta remove totalmente; tanto o detergente como a gotícula de gordura presa a ele. 

Como São Separados os Constituintes Das Dispersões Coloidais

A observação dos colóides das dispersões é feita por ultramicroscópios.
A separação é feita por:
Ultrafiltragem – utilização de ultrafiltros.
Ultracentrifugação – centrífugas com 60.000 rpm (rpm = rotações por minuto).
Diálise. 
Eletroforese.

Diálise


Diálise é o processo de separação de impurezas ou produtos tóxicos solúveis num dispergente. 
O sangue é um a dispersão coloidal com um nível de colóides estabilizado pelo organismo e em geral pelos rins. 

A Hemodiálise e o Sangue

O Que é o Sangue?  Componentes do Sangue.

Primeiramente deveremos ter uma visão geral da função e composição do sangue para defini-lo como uma dispersão coloidal.

O metabolismo celular é o conjunto de reações químicas, de síntese de novos componentes, de remoção de células mortas, ou dos seus restos celulares dessa degradação a nível celular, de aproveitamento dos nutrientes levados pelo sangue até esses locais e após cumprirem suas funções, geram substâncias tóxicas que retornam para a circulação sanguínea e devem ser eliminadas pelo organismo, através da filtração do sangue.
Os componentes do sangue ou do plasma sanguíneo são: os glóbulos vermelhos (hemácias), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas. Esses componentes não são colóides por possuir o tamanho acima do especificado para um colóide.  

No entanto há outros componentes do sangue, que são os gasosos; gás oxigênio (O2), gás carbônico (CO2), eletrólitos; Na+,K+, Ca2+,Mg2+, Cl‾, HCO31, SO42sais minerais, não eletrólitos; glicose, aminoácidos, proteínas, enzimas, hormônios, uréia, creatinina, lactato, lipídios, etc.

Alimentos Que Proporcionam o Aumento de Alguns Desses Eletrólitos no Organismo

O Fósforo, Potássio e o Sal na Dieta Alimentar e Sua Concentração Plasmática 
 
O Fósforo principalmente na forma de fosfatos é essencial ao organismo humano e normalmente temos uma concentração balanceada no plasma sanguíneo.  
Todo ser humano deve ter uma dieta balanceada a base de nutrientes que contenham esse eletrólito devido ser necessários ao organismo. Os alimentos que contém proporções maiores desse elemento químico são: a carne bovina, de frango, de peixe, ele aparece nos queijos, no leite, nos iogurtes, na carne de porco, em ovos, no feijão, na ervilha, nas lentilhas, no grão-de-bico, na soja, na sardinha, linguiça, fígado, salsicha, e outros alimentos como o amendoim, a castanha de cajú, as nozes, avelãs, e também no refrigerante coca-cola, e na cerveja.
O potássio também muito necessário ao nosso organismo entra pela ingestão de alimentos ricos nesse eletrólito. Ele está presente principalmente em frutas como o abacate, a banana, o açaí, a uva, a mexerica, nectarina, na jaca, na goiaba, mamão, maracujá, kiwi, damasco, graviola, no figo e no melão, tomate, no extrato de tomate, em frutas secas como a ameixa e o damasco, em legumes como o feijão, grão-de-bico soja, nas verduras  agrião, almeirão, escarola, o repolho, da família das solanáceas o pimentão, da família dos tubérculos a cenoura, da família das Cucurbitaceae o pepino, da família das betuláceas a avelã, da família das castanhas as nozes. Também aparece no chocolate, no caldo de cana e no sal light.
O sal é outro eletrólito muito solicitado pelo organismo na forma do cátion sódio Na+, aparece em grandes quantidades nos embutidos como o presunto, está presente na mortadela, no bacon, na linguíça, nos salames, em salsichas, no molho de mostarda, nos catchups, nos molhos de soja, nos cubos de temperos a base de  caldo de carne ou de galinha, em sopas e salgadinhos.
Com o aumento da ingestão desses alimentos ocorre o aumento, principalmente do fósforo, do potássio e do sal no nosso organismo.  Consequentemente ocorre o controle de seu nível plasmático pela função excretora renal num indivíduo que tenha os rins funcionando normalmente.


A Água e os Pacientes Com Deficiência Renal Crônica Severa
  
Pacientes com deficiência renal crônica séria, que perdeu por exemplo, 90% de sua capacidade de filtração, devem tomar uma quantidade de água bem restrita e indicada pelo médico. Se um paciente normal urinar 2 litros por dia ele pode tomar água normalmente. Porém se o rim de um paciente não filtrar a água ingerida haverá o acumulo no organismo, que levará a outros problemas com mesmo grau de seriedade. 
  
Os Medicamentos e os Pacientes Com Deficiência Renal Crônica Severa
  
Os pacientes que se servem normalmente da diálise não devem tomar nenhum tipo de medicamento sem o acompanhamento médico.


Patologias Que Podem Influenciar o Nível Das Substâncias Plasmáticas
  
Os rins podem sofrer parada de funcionamento por alguns dias e depois voltar a funcionar normalmente por exemplo:, numa infecção renal aguda, pelas toxinas de medicamentos, ou de alguns tipos de contrastes que o indivíduo toma, e até mesmo numa hipertrofia prostática. Nesse caso não haverá problemas mais sérios para o paciente que volta a ter a funcionalidade renal e a vida normal.
  
Outro problema é o déficit cardíaco, quando o coração não tem força suficiente para bombear o sangue, que não chega com a pressão suficiente por volta de  70 a 80 mmHg necessária para que haja a filtração pelos rins. Problemas também acontecem numa hemólise quando é liberada grande quantidade de hemoglobina na circulação e ocorre danos nos túbulos renais.
Outros problemas que comprometem a função renal são a hipertensão arterial, rim policístico, cálculo renais, o diabetes todos esses podem causar danos aos rins
 
As patologias mais sérias que perduram e podem impedir a filtração do sangue pelos rins são a glomerulonefrite, nefrose ,nefropatias, essas é que levam a insuficiência renal aguda (IRA) ou insuficiência renal crônica, que por sua vez pode ser chamada de oligúria ou anúria irreversível o que caracteriza respectivamente a diminuição ou parada da produção da  urina. Essa perda da função renal, causa o aumento das substâncias tóxicas dissolvidas no plasma sanguíneo.
 
A insuficiência renal com a perda de capacidade entre 50 até 75% são controláveis por dietas, menor ingestão de alimentos de água etc. No entanto quando a perda da capacidade de funcionamento renal atinge 90% por períodos prolongados sendo  irreversível suas condições fisiológicas. Nesse caso se o paciente estiver de certa forma saudável, é aí que se entra com a diálise.
  
Períodos Que o Paciente Passa a frequentar as Seções de Hemodiálise
   
O Sistema renal filtra o nosso sangue continuamente, porem o rim artificial filtrará o sangue apenas por algumas horas por dia; 4 horas diárias, por dias intercalados da semana, segundo especialistas pelo menos 12 horas semanais divididas em sessões devem ser feitas, mas isso já equivale a uma condição de vida praticamente bem aceitável em termos de normalidade.


Sala de hemodiálise com os seus respectivos aparelhos
O Processo da Diálise

Aparelho de uso somente em clínica especializada de hemodiálise.

Contra Indicação Para a Hemodiálise

Pacientes com hipercalemia, ou seja; com o aumento excessivo de potássio (K+) no plasma sanguíneo, ou com hipocalemia que é a baixa desse eletrólito plasmático e também aqueles que apresentam anomalias de coagulação sanguínea incontroláveis, esses não devem realizar a hemodiálise.

Efeitos Indesejáveis

No decorrer do processo da remoção artificial de impurezas do sangue, pode ocorrer em certos pacientes desconfortos como náuseas e hipotensão arterial. 

A Máquina e o Campo Magnético

A máquina funciona com um potencial elétrico consideravelmente forte, o que possibilita a formação de um campo magnético ao seu redor. Por isso objetos receptores de ondas eletromagnéticas, intercomunicadores sonoros, ou aparelhos eletrônicos como o rádio, televisão, celulares são capazes de interferirem ou sofrer interferência.

Hemodiálise – A Química Presente

Antes de se começar uma diálise, é necessário efetuar a lavagem e desinfecção química e térmica do aparelho, usando água aquecida e especialmente tratada para esse fim.

Os Líquidos Utilizados no Dialisador

Existem dois recipientes acoplados á máquina com líquidos concentrados, um com o concentrado de bicarbonato e outro com o concentrado ácido (ou acetato do vinagre). Existe ainda a introdução da água tratada por osmose reversa.

A preparação do Dialisante

Para que haja o ajuste iônico é necessário misturar o concentrado de bicarbonato com o  concentrado ácido (ou acetato) e a água.
O ajuste é feito através de bombeamento (bombas) cada substância está separada uma da outra e seguem cada uma por seu tubo próprio, em proporções certas de bicarbonato, do ácido e da água até se encontrarem e se misturarem e seguirem por um tubo plástico único.
Em seguida a mistura passa por uma outra bomba de desgaseificação para retirar bolhas de ar que porventura são formadas no processo. Daí prosseguem pelo tubo único até o dialisador. Todo esse processo é o da preparação do dialisante que contém: sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca++), magnésio (Mg++), cloro (Cl-), e acetato. Em seguida esse líquido dialisante é ajustado ou calibrado por bombas para a pressão compatível com a do sistema vascular humano e com o seu equilíbrio iônico correto.
Estando pronto para iniciar a operação da diálise é necessário uma verificação da pressão das bombas, ou do líquido dialisador e a calibração das pressões do liquido dialisador e do sangue que passa pela máquina.

O Filtro – O Dialisador

Para utilização dos filtros ou dialisadores, as embalagens não devem estar violadas. Existem vários tipos e modelos de dialisadores, alguns deles são descartáveis e outros podem ser reaproveitáveis. Segue-se desse modo as normas de limpeza desses filtros reutilizáveis.
Com tudo pronto para o início, conecta-se um tubo na artéria do paciente com a máquina, que no nosso caso é o modelo 4008H/S.


A figura mostra o dialisador conectado á máquina


 A Dialização

O sangue flui para o tubo do aparelho e segue para o interior da máquina, onde é heparinizado (anticoagulante) por uma bomba de heparina e segue até o dialisador. O sangue chega até o dialisador que está acoplado á máquina, aí também se encontra o dialisante, que passa por tubos porosos paralelos ao do sangue.
O sangue circula pela serpentina na mesma pressão que a do líquido dialisante, entrando em contato com esse líquido por intermédio de poros de membrana que só deixam passar as substâncias tóxicas, os cátions ânions e coloides em excesso. Em alta concentração do lado do sangue, essas substâncias difundem pelos poros de membrana para o líquido de diálise de baixa concentração.

O líquido dialisador carregado com o excesso de ânions, cátions, coloides e outras substâncias tóxicas retirados do sangue, sai do dialisador e vai para o descarte.
O sangue purificado vai para a câmara de gotas venosa.
No final o sangue que saiu do dialisador, chega á câmara de gotas, método com o qual se evita bolhas de ar no sangue que volta para o paciente, reentrando via sistema venoso.
Terminada toda a operação, o sangue restante do aparelho deverá ser reintroduzido no paciente.


                                       Avaliação de Dispersões Coloidais

Questões

 1) Podemos definir a palavra coloide e dispersão coloidal como:
   
a) a partícula dispersa; que significa goma ou cola. Dispersão coloidal não é uma solução verdadeira e também não se qualifica como mistura heterogênea.
b) aglomerados componentes das dispersões coloidais que se juntam em dispersantes de macromoléculas ou macro íons com o diâmetro de dimensões entre 10 a 1000 ângstrons, esses aglomerados não podem ser observados a olho nu.
c) a partícula dispersa; que significa goma ou cola. Dispersão coloidal é uma solução verdadeira e também se qualifica, como mistura heterogênea.
d) a partícula dispersa; que significa goma ou cola. Dispersão coloidal não é uma solução verdadeira, mas se qualifica como mistura homogênea.
e) a partícula dispersante; que significa goma ou cola. Dispersão coloidal é uma solução verdadeira e também se qualifica, como mistura saturada.

2) Em relação aos coloides e suas dimensões podemos dizer que são os componentes

a)   das dispersões coloidais que se aglomeram em dispersões de macromoléculas ou macroíons com o diâmetro de dimensões entre 10 a 1000 cm. Esses dispersantes podem ser observados a olho nu.
b)  das dispersões coloidais que se dispersam em agregados de macromoléculas ou macro íons com o diâmetro de dimensões entre 10 a 1000 mm. Esses aglomerados podem ser observados a olho nu.
c) das dispersões coloidais que se juntam em agregados de macromoléculas ou macro íons com o diâmetro de dimensões entre 0,1 a 0,001 angstron. Esses aglomerados podem ser observados a olho nu.
d) das dispersões coloidais que se juntam em agregados de macromoléculas ou macro íons com o diâmetro de dimensões entre 10 a 1000 angstrons. Esses aglomerados não podem ser observados a olho nu.
e)  dos dispergentes coloidais que se juntam em agregados de micromoléculas ou micro íons com o diâmetro de dimensões entre 1 a 1000 angstrons. Esses aglomerados não podem ser observados a olho nu.

 3) A respeito de dispersante e disperso podemos afirmar que numa dispersão coloidal:
  
a)  deve existir o disperso. Ao misturarmos maisena (amido de milho) com água, teremos uma dispersão coloidal. O dispergente é a maisena e  a água.
b)  deve existir o disperso e o dispersante. Ao misturarmos maisena (amido de milho) com água, teremos uma dispersão coloidal. O dispergente é a maisena e o dispersante a água.
c)  deve existir o disperso e o dispersante. Ao misturarmos maisena (amido de milho) com água, teremos uma solução coloidal. O dispergente e o dispersante é a maisena.
d) os coloides são os componentes das dispersões coloidais que se juntam em agregados de macromoléculas ou macro íons com o diâmetro de dimensões entre 10 a 1000 ângstrons. Esses aglomerados podem ser observados a olho nu.
e) o dispersante e disperso podem ser definidos como materiais particulado naturais ou não suspenso num gás em movimento contínuo.

 4) Com relação a carga elétrica, geralmente as partículas pequenas se juntam para formarem o coloide (macromolécula) por ligações intermoleculares. Por sua vez os coloides formados possuem a sua carga elétrica própria que é:

a)  diferente disperso  para todas as partículas do meio, porque é essa carga elétrica que manterá esses coloides juntos uns dos outros criando a repulsão ou dispersão.
b) nula numa dispersão coloidal, portanto deve existir o disperso e o dispersante. Ao misturarmos maisena (amido de milho) com água, teremos uma dispersão coloidal. O dispergente é a maisena e o dispersante a água.
c) é igual a carga elétrica do disperso  para todas as partículas do meio, porque é essa carga elétrica que manterá esses coloides equidistantes uns dos outros criando a repulsão ou dispersão.
d) é igual a carga elétrica do dispergente  para todas as partículas do meio, porque é essa carga elétrica que manterá esses coloides equidistantes uns dos outros criando a aproximação.
e) é igual a carga elétrica do disperso e dispergente  para todas as partículas do meio, porque é essa carga elétrica que manterá esses coloides emparelhados uns com os outros criando a repulsão ou dispersão.

5) Aerosol pode ser definido como material particulado natural ou não, suspenso num gás em movimento contínuo. Assinale a alternativa correta.

a) No aerosol sólido, nesse tipo de dispersão coloidal  o dispergente está na forma sólida e o disperso está na forma gasosa. Um tipo aerosol sólido são as micropartículas de poeira dispersas no ar.
b) No aerosol sólido, nesse tipo de dispersão coloidal  o dispergente está na forma gasosa e o disperso está na forma líquida. Um tipo aerosol líquido são as micropartículas de poeira dispersas no ar.
c) No aerosol sólido, nesse tipo de dispersão coloidal  o dispergente e o disperso estão na forma gasosa. Um tipo aerosol sólido são as micropartículas de poeira dispersas no ar.
d) É uma dispersão coloidal em que o dispergente está na fase líquida e o disperso está na fase gasosa.
e) No aerosol sólido, nesse tipo de dispersão coloidal  o dispergente está tanto na fase gasosa quanto na forma líquida e o disperso está na forma sólida. Um tipo aerosol sólido são as micropartículas de poeira dispersas no ar.

6) Aerosol líquido pode ser definido como material particulado natural ou não suspenso num gás em movimento contínuo. Assinale a alternativa correta. Nessa dispersão:

a)  coloidal o dispergente e o disperso se encontram na fase líquida, primariamente separados por serem substâncias apolares e imiscíveis entre si, necessitam de uma outra substância para se interagirem.
b) o dispergente está na fase gasosa e o disperso está na fase líquida. Um bom exemplo desse tipo de dispersão é a neblina em que o disperso está na fase líquida e o dispersante na fase gasosa.
c)  o dispergente está na fase sólida e o disperso está na fase líquida. Um bom exemplo desse tipo de dispersão é a neblina em que o disperso está na fase líquida e o dispersante na fase gasosa.
d) o dispergente está na fase gasosa e o disperso está na fase sólida. Um bom exemplo desse tipo de dispersão é a neblina em que o disperso está na fase líquida e o dispersante na fase gasosa.
e) coloidal o dispergente e o disperso se encontram na fase sólida, primariamente, separados por serem substâncias iônicas e miscíveis entre si, necessitam de uma outra substância para se interagirem.

 7) Para retirar o óleo de uma superfície impregnada usamos sabão. A ação do sabão é de “quebrar” as ligações intermoleculares das gotas de óleo e reduzi-las a microgotículas que são depois isoladas pelas mesmas moléculas do sabão e depois retiradas com água no ato de lavagem. Essa dispersão:

a)  coloidal é uma emulsão.
b)  coloidal é um aerosol líquido.
c)  coloidal é um gel.
d)  coloidal é um sol ou hidrossol.
e)  é um sol sólido.

8) Com relação ao estado físico de um gel podemos afirmar que:

a) os géis são as geleias, tipo; geleias de pêssego, geleias de laranja, de amoras. Gel é um tipo de dispersão coloidal em que o dispergente está na fase gasosa.
b) essa dispersão coloidal se comporta como um aerosol líquido.
c) nessa dispersão coloidal tanto o dispergente como o disperso está na fase sólida.
d) essa dispersão coloidal é um sol ou hidrossol.
e) os géis são as geleias, tipo; de pêssego, de laranja, de amoras. Gel é um tipo de dispersão coloidal em que o dispergente está na fase sólida.

9) Com relação ao estado físico de um gel podemos afirmar que:

a) os géis são dispersões em que tanto o dispergente a água como os disperso a proteína pectina se apresentam na fase líquida.
b) os géis são dispersões em que tanto o dispergente a água como o disperso, a proteína pectina se apresentam na fase sólida.
c) o disperso está na fase líquida. Nesse caso a água é o disperso na pectina.
d) essa dispersão coloidal é um sol ou hidrossol, porque a albumina substância albuminoide é a gelatina formadora do gel.
e) a gelatina que nos preparamos em casa como sobremesa nas refeições é uma substância que pertence ao grupo gel, porque o dispergente se encontra na fase líquida e o disperso na fase sólida.

10) Podemos explicar substâncias no estado sol como:

a) os géis, que são dispersões em que tanto o dispergente, a água como os disperso o polissacarídio pectina se apresentam na fase líquida.
b) gelatinas industrializadas, as quais tem capacidade de atrair água e se transformar em pasta. Nesse caso o dispergente é a água que está na fase líquida e o disperso o pó da gelatina na fase sólida.
c) o disperso que está na fase líquida. Nesse caso a água é o disperso na pectina.
d) uma dispersão coloidal sol ou hidrossol, porque o dispergente se encontra na fase líquida e o disperso na fase sólida.
e) uma gelatina que nos preparamos em casa, como sobremesa para as refeições. Ela é  uma substância que pertence ao grupo gel, porque o dispergente se encontra na fase líquida e o disperso na fase sólida.

11) Podemos dizer que entre os componentes do sangue estão os:

a) géis que são as dispersões em que tanto o dispergente o plasma como os dispersos  se apresentam na fase líquida.
b) eletrólitos, as proteínas albuminas, anticorpos globulinas, as hemácias que são os glóbulos vermelhos, os leucócitos, as células brancas de defesa do organismo e as plaquetas que atuam no processo de fechamento de rupturas de vasos sanguíneos.
c) não eletrólitos, que são os compostos inorgânicos os quais são: os ácidos, as bases, os sais e os óxidos. 
d) não eletrólitos: a glicose, os aminoácidos, as proteínas, as enzimas, os hormônios, a  uréia, creatinina, lactato, lipídios, etc.   
e) compostos da albumina que nos preparamos em casa como sobremesa nas refeições é uma substância que pertence ao grupo gel, porque o dispergente se encontra na fase líquida e o disperso na fase sólida.

12) Na dialisação, o sangue flui para o tubo do aparelho dialisador e segue para o interior da máquina, onde é heparinizado com anticoagulante por uma bomba de heparina, daí continua até o dialisador. Ai o sangue circula pela serpentina na mesma pressão que a do líquido dialisante, entrando em contato com esse líquido por intermédio de poros de membrana que só deixam passar as substâncias tóxicas, os

a) cátions, ânions, coloides e outras substâncias nocivas que são retirados do sangue.
b)  hormônios, enzimas, a  ureia, creatinina, lactato, lipídios do sangue.
c)  eletrólitos, as proteínas albuminas, anticorpos globulinas, as hemácias do sangue. 
d)  ácidos, as bases, os sais e os óxidos do sangue. 
e) monômero ácido galacturônico, ramnose, arabinose ou galactose do sangue.

Bibliografia

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domingo, 24 de julho de 2011

A Tabela Periódica

Revisto em 21/07/2020
                   A Tabela Periódica
    
A tabela periódica foi elaborada pelo cientista russo Demitre Mendeleyv, contendo 7 períodos dispostos horizontalmente, com os números atômicos dispostos em ordem crescente em 18 colunas dispostas verticalmente cada um com suas respectivas famílias representadas pelas letras de 1 A até 8 A e de 1 B até 8 B e um grupo localizado no centro chamado de metais de transição. E ainda consta em sua composição os metais de transição interna os lantanídios e os actinídios.
     

                                    A Estrutura da Tabela Periódica


                                    Os Períodos da Tabela Periódica
 
Os períodos da tabela periódica estão dispostos horizontalmente e são sete. 
O primeiro período é muito curto contém apenas dois elementos químicos, o segundo e o terceiro períodos são curtos, contém 8 elementos químicos cada, o quarto e o quinto período são longos, contém dezoito elementos químicos cada um, o sexto período é super longo possui 32 elementos químicos, o sétimo período é onde estão localizados alguns dos os elementos químicos não naturais ou "artificiais".


Lantanídios

Os lantanídios são metais de transição interna encontrados em terras raras na forma de óxidos, (na cor fantasia verde) entram no sexto período da tabela, no número atômico 57 e vão até o número 71. Elementos encontrados em terras raras (termo mais antigo). pode ser usado para diferenciá-lo um pouco mais.

Actinídios

Os actinídios são elementos químicos de transição interna, são radioativos, possuem tempo de vida média curto. 
Entram no sétimo período da tabela periódica (de cor fantasia amarelo) no número atômico 75 com 15 elementos esse grupo, vai até o número 103.

Colunas e (ou) Famílias Dos Elementos Químicos da Tabela Periódica
 
As famílias ou colunas da tabela periódica são 18. São oito colunas dos elementos químicos pertencentes ao grupo A e dez colunas pertencentes aos do grupo B.



Elementos de Transição Interna

Os Elementos de transição interna estão situados no centro da tabele periódica e são das famílias do grupo B sendo então: 3B; 4B; 5B; 6B; 7B; 8B; 9B; 10B; 1B; 2B. Esses elementos químicos possuem dois pontos de ligação interatômica, pois na distribuição eletrônica eles terminam nos orbitais s e d como veremos mais abaixo.

                     Os Metais na Tabela Periódica

Os metais da tabela periódica estão representados nas cores fantasia, amarelo e alaranjado. Compreendem os metais pertencentes ao grupo dos alcalinos (Família 1A) , alcalinos terrosos (família 2A), os da família do boro (3A) contém 4 matais, da família do carbono (4A) possui 3 elementos metálicos e dois na família do nitrogênio (5A) e um metal na família do oxigênio (6A). No centro da tabela estão os metais de transição e localizados abaixo, os lantanídios e os actinídios também chamados de metais de transição interna.

 Os Elementos Químicos Não Metálicos da Tabela Periódica

Os elementos químicos não metais da tabela periódica além dos gases nobres são o hidrogênio, boro, carbono, nitrogênio, oxigênio, flúor, silício, fósforo, enxofre, cloro, arsênio, selênio, bromo, telúrio, iodo e astato.

                                                       Os Lantanídios

Os Lantanídios são elementos químicos que formam um grupo com mais ou menos 15 elementos, começando pelo lantânio e terminando no lutécio são metais de transição interna. Por uma questão prática estão inseridos no sexto período a partir da terceira casinha na primeira coluna dos metais de transição da tabela periódica. Os lantanídios tem o significado de elementos químicos metálicos de terras raras porque antigamente eram encontrados localizados apenas em certos lugares. Atualmente são tratados na categoria de metais macios maleáveis e podem ser encontrados conjuntamente agrupados ou como óxidos e minerais na forma de bastnasita (Ce,La,Y)CO3F, monazita (Ce, La, Pr, Nd, Th, Y)PO4 (há vários tipos de monazita), loparita (Ce,Na,Ca)(Ti,Nb)O3, e silicatos (argilas lateríticas) como no caso da gadolinita ou gadolinite de fórmula (La,Ce,Nd,Y)2FeBe2Si2O10. O nome da gadolinita deriva da quantidade de elementos específicos participantes na sua fórmula, por exemplo: se predominar cério (Ce) a gadolinita associa sua nomenclatura a esse elemento químico, se predominar o ítrio (Y) a gadolinita associa o ítrio ao nome do composto.

Nomes dos elementos químicos do grupo dos lantanídios
 
La  -  Lantânio
Ce  -  Cério
Pr   -  Praseodímio
Nd  - Neodímio
Pm - Promécio
Sm - Samário
Eu  - Európio
Gd - Gadolínio
Tb - Térbio
Dy - Disprósio
Ho - Hólmio
Er  - Érbio
Tu - Túlio
Yb - Itérbio
Lu - Lutécio

                                                            Os Actinídios

Os actinídios formam um grupo com mais ou menos 15 elementos químicos, começando pelo actínio e terminando no laurêncio, são metais de transição interna. Estão localizados no sétimo período da tabela periódica, na terceira casinha. Actinídios significa elementos químicos metálicos radioativos.

Nomes dos elementos químicos do grupo dos actinídios
 
Ac  - Actínio
Th  - Tório
Pa   - Protactínio
U    - Urânio
Np  - Netúnio
Pu   - Plutônio
Am - Amerício
Cm - Cúrio
Bk  - Berquélio
Cf   - Califórnio
Es   - Einstênio
Fm  - Férmio
Md - Mendelévio
No  - Nobélio
Lr   - Laurêncio


                    Os Elementos Químicos Das Famílias 1A até 8A
Número da coluna
  Nome das famílias
Elementos dessas famílias
             1A
Metais Alcalinos
Li, Na, K, Rb, Cs, Fr
             2A
Metais alcalinos terrosos
Be,Mg,Ca, Sr,Ba,Ra
             3A
Família do boro
B, Al, Ga, In, Ti
             4A
Família do carbono
C, Si, Ge, Sn, Ph
             5A
Família do nitrogênio
N, P, As, Sh, Bi
             6A
Família do oxigênio
O, S, Se, Te, Po
             7A
Família dos halogênios
F, Cl, Br, I, At
             8A ou zero
Família dos gases nobres
He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn

                              O Número de Elétrons Por Família

A família 1A  possui na camada de valência 1 elétron, a valência é 1.
A família 2A  possui na camada de valência 2 elétrons, a valência é 2.
A família 3A  possui na camada de valência 3 elétrons, a valência é 3.
A família 4A  possui na camada de valência 4 elétrons, a valência é 4.
A família 5A  possui na camada de valência 5 elétrons, a valência é 3.
A família 6A  possui na camada de valência 6 elétrons, a valência é 2.
A família 7A  possui na camada de valência 7 elétrons, a valência é 1.
A família 8A  possui na camada de valência 8 elétrons, a valência é zero todos os orbitais estão completos.
 
A família 1A  possui na camada de valência 1 elétron. Observemos a distribuição eletrônica de cada um dos elementos químicos integrantes desse grupo.

                              
 
Os Elementos Químicos de Transição da Tabela Periódica

Os elementos químicos de transição interna estão localizados no centro da tabela periódica. Esses elementos químicos possuem propriedades com características próprias como: maleabilidade, geralmente os metais de transição são bens maleáveis e podem ser distendidos em fios ou lâminas, são bons condutores de eletricidade e calor.  

Outra característica dos metais de transição são, a distribuição de seus elétrons. 
O término desses se dá nos subníveis 4s2 e 3d1 até d10, 5s2 e 4d1 até d10, 6s2 e 5d1 até d10, 7s2 e 6d1 até d10.

Vejamos exemplos

Escândio situado na coluna 3 do grupo B da tabela termina com 3d3 e 4s2. 
                                                             

Paládio situado na oitava coluna grupo B da tabela termina com 4d8 e 5s2

Propriedades Aperiódicas

O Raio Atômico

A raio atômico vai do centro do núcleo do átomo até o seu orbital mais externo.

Na tabela periódica, o raio atômico inicia-se no átomo de flúor que é o átomo que tem o menor raio, segue em sequencia de ordem crescente e vai terminar no átomo de césio, o átomo que tem o maior raio atômico da tabela periódica. Então o raio atômico na tabela periódica aumenta da direita para a esquerda e de cima para baixo.


O Volume Atômico 
  
Na tabela periódica o volume atômico aumenta de cima para baixo e do centro para as laterais. Veja exemplo.
      

A Densidade Atômica 

A densidade atômica aumenta de cima para baixo e das laterais esquerda e direita para aproximadamente o centro da tabela.

O átomo menos denso da tabela periódica é o hidrogênio e o mais denso é o ósmio.


Ponto de Fusão

O Ponto de fusão cresce das extremidades laterais para aproximadamente o centro da tabela periódica.



Ponto de Ebulição

O ponto de ebulição cresce nos metais alcalinos e alcalinos terrosos, de baixo para cima (seta vermelha) e no restante da tabela de cima para baixo e das extremidades para mais ou menos o centro da tabela (setas vermelhas).

Pontos de Fusão e Ebulição de Alguns Metais

Cádmio (Cd) ponto de fusão 321,1 ºC ponto de ebulição 765 ºC.
Prata (Ag) ponto de fusão 961,8 ºC ponto de ebulição 2162 ºC.   
Mercúrio (Hg) ponto de fusão -38,83 ºC ponto de ebulição 356,7 ºC. 
Platina (Pt) ponto de fusão 1768 ºC ponto de ebulição 3825 ºC.
Paládio (Pd) ponto de fusão 1555 ºC ponto de ebulição 2963 ºC.
Cromo (Cr) ponto de fusão 1907 ºC ponto de ebulição 2672 ºC.
Níquel (Ni) ponto de fusão 1455 ºC ponto de ebulição 2913 ºC.
Zinco (Zn) ponto de fusão 419,5 ºC ponto de ebulição 907 ºC.

O Uso de Alguns Elementos Químicos No Cotidiano Humano   

O Uso do Vanádio 
 
O elemento químico vanádio é raro na natureza, mas pode ser encontrado nos minerais como patronita, carnotita e vanadita. A sua aplicação é vasta para a industria, pois é utilizado adicionado ao ferro para se produzir o aço inoxidável. Produz-se aços resistentes á corrosão, e esses aços são usado na produção de instrumentos cirúrgicos hospitalares, tem emprego na produção de diversos tipos de ferramentas como alicates, fios de mola, chaves de boca estrela. O vanádio também entra na composição da liga titânio, alumínio, aço que tem muitas aplicações industriais. Na forma de pentóxido de vanádio (V2O5) é usado na fabricação de cerâmicas, vidros e pode ser empregado como catalizador misturando vanádio com gálio. Esse elemento químico também pode ser empregado na produção de magnetos super condutores e na preparação de outras ligas usadas em aplicações nucleares que absorvem nêutrons, e ainda tem aplicação na industria de corantes (tintas) além disso pode-se fabricar pilhas e baterias de vanádio. 
    
O Uso do Manganês (Mn)

Esse elemento químico é utilizado na produção de aço dos trilhos de trens, na produção de ferramentas variadas, em eixo de rodas, cofres, arados, acumuladores, na produção de vidros e do pigmento preto.
             
O Uso do Nitrogênio Molecular, gás (N2)

O nitrogênio atômico é pertencente ao coluna 15 A encontra-se na natureza na atmosfera terrestre,como gás inerte, está presente nos tecidos animais, vegetais e em compostos inorgânicos como nitrato de sódio (NaNO3). É utilizado em criocirurgia, no estado líquido na conservação de sêmen, na preparação do amoníaco, é utilizado como combustível para foguetes, nos adubos e no preparo de explosivos.

Uso do Paládio

O paládio é um elemento químico raro e por isso é muito precioso. No Brasil é encontrado em Minas Gerais, nas localidades de Ouro Preto, Ouro Branco e em Diamantina. Nos dias atuais, 1 grama desse elemento custa de 1200, chegando custar até 2600 dólares. É utilizado na fabricação de catalisadores, como catalisador de reações de hidrogenação e também em catalisadores para veículos automotores, no qual reduz a emissão de dióxido de carbono na atmosfera. É utilizado na purificação e armazenamento de gás hidrogênio (H2) e na fabricação de contatos eletromecânicos como relés de portões eletrônicos, acionamento de lâmpadas e janelas e portas eletrônicas. Tem seu uso em medicina dentária ou odontologia, em joalheria. O paládio poder ser endurecido e tomar resistência, adicionando frações de ródio e rutênio

                   Avaliação Sobre a Tabela Periódica

                                               Questões  

1) A tabela periódica moderna ou de Moseley foi organizada com os elementos químicos:

a) em ordem crescente de seus números atômicos em linhas verticais.
b) em ordem decrescente de seus números atômicos e em linhas horizontais.
c) em ordem crescente de seus números atômicos em linhas horizontais.
d) de propriedades semelhantes, crescente em linhas horizontais.
e) em ordem crescente de seus volumes, ponto de fusão e de ebulição.

2) O número dos períodos e as suas disposições na tabela periódica são respectivamente:

a) Sete e estão dispostos na tabela periódica em sete linhas horizontais.
b) Sete e estão dispostos em sete linhas verticais.
c) 18 e estão dispostos em 18 linhas horizontais.
d) 8 e estão dispostos em 8 colunas verticais.
e) 9 e estão dispostos em 9 linhas horizontais.

3) Os períodos da tabela periódica, a extensão e o número de elementos químicos respectivamente são:

a) Sete: e o período mais longo é o quinto que tem 32 elementos químicos, porque estão incluído nesse período os metais.
b) Sete: e o período mais longo é o quarto, porque nele estão incluídos todos os elementos de transição interna.
c) Dezoito: e o período mais longo é o sétimo que tem32 elementos químicos, porque estão incluídos nesse período os gases nobres.
d) Sete: e o período mais longo é o sexto que tem 32 elementos químicos, porque nele estão incluídos os lantanídios.
e) Oito: e o período mais longo é o sétimo que é incompleto, mas tem 32 elementos químicos, porque estão incluídos os actinídios.

4) A localização na tabela periódica e o significado de lantanídios pode ser descrito respectivamente no:

a) sexto período e significa elementos químicos de terra roxa. ( termo usado atualmente).
b) quinto período e significa elementos químicos radioativos. (termo usado atualmente).
c) sexto período e significa elementos químicos não metálicos ( termo usado atualmente).
d) sexto período e significa elementos químicos de terras raras ( termo usado mais antigo).
e) sétimo período e significa elementos químicos alcalinos.( termo usado atualmente). 

5) As colunas ou os grupos das famílias são:

a) dezoito, oito do grupo A e dez do grupo B. Estão ordenadas horizontalmente na tabela periódica.
b) dezoito do grupo B e dez do grupo A.  Estão ordenadas em camadas na tabela periódica.
c) oito do grupo A e B. Todos elas estão ordenadas horizontalmente na tabela periódica.
d) Trinta e duas. Dezesseis do grupo A e dezesseis do grupo B. Estão ordenadas verticalmente na tabela periódica.
e) dezoito. Oito do grupo A, dez do grupo B. Estão ordenadas verticalmente na tabela periódica.

6) Os metais alcalinos estão situados em qual coluna na tabela periódica, terminam a distribuição eletrônica com quantos elétrons e formam quais íons respectivamente?

a) Na coluna 1A e são 6 esses elementos químicos, terminam a sua distribuição eletrônica com 1 elétrons cada um, portanto ao se ionizarem formam cátions monovalentes.
b) Na coluna 2A e são 7 elementos, terminam a sua distribuição eletrônica com 2 elétrons cada um, portanto ao se ionizarem formam cátions bivalentes.
c) Na coluna 8A e são 6 elementos químicos, terminam a sua distribuição eletrônica com 8 elétrons cada um, portanto não se ionizam pois são os gases nobres.
d) Na coluna 1B e são 5 elementos químicos, terminam a sua distribuição eletrônica com 2 e 9 elétrons cada. Forma cátions bivalentes.
e) Na coluna 3B e são 5 elementos químicos, terminam a sua distribuição eletrônica com 3 elementos, portanto formam cátions trivalentes.

7) O significado de lantanídios pode ser descrito como elementos químicos:

a) de terra roxa.
b) radioativos.
c) não metálicos.
d) de terras raras.
e) alcalinos

8) Os elementos químicos da família dos metais alcalinos terrosos são respectivamente:

a) He, Ne, Ar, Kr, Rn.
b) F, Cl, Br, I, At.
c) Li, Na, K, Rb, Cs, Fr.
d) Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra.
e) B, Al, Ga, In, Ti.

9) Os elementos químicos, além dos gases nobres, o hidrogênio, boro, carbono, nitrogênio, oxigênio, flúor, silício, fósforo, enxofre, cloro, arsênio, selênio, bromo, telúrio, iodo e astato, na tabela periódica são do grupo dos:

a) metais.
b) metais de transição interna.
c) não metais.
d) actinídios.

10) Observe a distribuição eletrônica do átomo de cloro logo abaixo. A família 7A dos elementos químicos da tabela periódica, cada um dos componentes desse grupo possui na última camada da distribuição eletrônica:

a)  7 elétrons, portanto a sua valência é -7.
b)  7 elétrons, portanto a sua valência é 1.
c)  3 elétrons, portanto a sua valência é +5.
d)  7 elementos químicos, portanto a sua valência é 1.
e)  2 elétrons portanto a sua valência é 2.

Os metais na tabela periódica ou especificamente os elementos de transição interna

11) Os elementos químicos, metais de transição, estão situados na tabela periódica:

a) No centro a partir do quarto período e são todos eles pertencentes ás colunas 3 até 12, designadas pela letra B e o seu elétron mais energético está no subnível d.
b) Nas laterais a partir do terceiro período e são todos eles pertencentes ás colunas 3 até 12 designadas pela letra A e o seu elétron mais energético está no subnível p.
c) No centro a partir do segundo período e são todos eles pertencentes ás colunas 1A até 8A designadas pela letra A e o seu elétron mais energético está no subnível s.
d) No centro a partir do quarto período e são todos eles pertencentes ás colunas 3 até 18 designadas pela letra B e o seu elétron mais energético está no subnível p.
e) No centro a partir do quinto período e são todos eles pertencentes ás colunas 3 até 12 designadas pelas letras A e B e o seu elétron mais energético está no subnível s.

12) O ponto de fusão e ebulição do  Mercúrio (Hg) é de:

a)  -38,83 ºC ponto de ebulição 356,7 ºC. 

12) Com relação ao uso do elemento químico manganês (Mn) podemos dizer que é utilizado:

a) como desinfetante de água, é empregado como branqueador de material de celulose, na fabricação de plásticos, é utilizado frequentemente como removedor de manchas. 
b) como purificador de água, como gás lacrimogênio, como retardador de chamas, como desinfetante, como papel fotográfico e tem o seu uso também como sensibilizador de filmes de câmeras não digitais.
c) na produção de aço dos trilhos de trens, na produção de ferramentas variadas, em eixo de rodas, cofres, arados, acumuladores, na produção de vidros e do pigmento preto.
d) em criocirurgia, no estado líquido na conservação de sêmen, na preparação do amoníaco, é utilizado como combustível para foguetes, nos adubos e no preparo de explosivos.
e) na fabricação de fósforos, fogos de artifício, da pólvora, em acumuladores, é um dos componentes do ácido sulfúrico, entra na vulcanização da borracha, está incluído também nas fórmulas dos líquidos usados para cabelos.

13) Com relação ao uso do elemento químico nitrogênio (N2) na fórmula molecular podemos dizer que é utilizado:

a) como desinfetante de água, é empregado como branqueador de material de celulose, na fabricação de plásticos, é utilizado frequentemente como removedor de manchas.
b) como purificador de água, como gás lacrimogênio, como retardador de chamas, como desinfetante, como papel fotográfico e tem o seu uso também como sensibilizador de filmes de câmeras não digitais.
c) na produção de aço dos trilhos de trens, na produção de ferramentas variadas, em eixo de rodas, cofres, arados, acumuladores, na produção de vidros e do pigmento preto.
d) em criocirurgia, no estado líquido na conservação de sêmen, na preparação do amoníaco, é utilizado como combustível para foguetes, nos adubos e no preparo de explosivos.
e) fabricação de fósforos, fogos de artifício, da pólvora, em acumuladores, é um dos componentes do ácido sulfúrico, entra na vulcanização da borracha, está incluído também nas fórmulas dos líquidos usados nos cabelos em “permanentes”.
 
14) É um elemento químico raro e por isso, muito precioso. No Brasil é encontrado em Minas Gerais, nas localidades de Ouro Preto, Ouro Branco e em Diamantina. Nos dias atuais, 1 grama desse elemento custa de 1200, chegando custar até 2600 dólares. É utilizado na fabricação de catalisadores, como catalisador de reações de hidrogenação e também em catalisadores para veículos automotores, no qual reduz a emissão de dióxido de carbono na atmosfera. É utilizado na purificação e armazenamento de gás hidrogênio (H2) e na fabricação de contatos eletromecânicos como relés de portões eletrônicos, acionamento de lâmpadas, janelas e portas eletrônicas. Tem seu uso em medicina dentária ou odontologia, e também na joalheria.

a) Ródio.
b) Rutênio.
c) Paládio.
d) Urânio.

15) Observe a estrutura abaixo, ela é representativa do ponto de fusão. Tem uma flecha á esquerda apontando para cima. Tem uma flecha á extrema direita apontando para baixo. tem 4 flechas convergindo para o centro da tabela. Os sentidos das flechas indicam que com exceção:


a) dos gases nobres e dos elementos de transição, o ponto de ebulição e de fusão em um período crescem das extremidades para o centro, e numa família de cima para baixo. 
b) dos metais e dos não metais, o ponto de ebulição e de fusão em um período crescem das extremidades para o centro, e numa família de baixo para cima. 
c) dos metais alcalinos e alcalinos terrosos, os pontos de ebulição e de fusão, em um período, crescem das extremidades para o centro, e numa família de cima para baixo. 
d) dos metais alcalinos e alcalinos terrosos, os pontos de ebulição e de fusão, em um período crescem do centro para as extremidades, e numa família de baixo para cima.

16)  Podemos assim dizer: que aumenta de cima para baixo nas laterais e da das laterais esquerda e direita para o centro da tabela como vemos no esquema abaixo.

a) o raio atômico.
b) o volume atônico.
c) o ponto de ebulição.
d) a densidade atômica.

17) O ponto de fusão e ebulição do  Mercúrio (Hg) pertencente aos metais de transição é respectivamente de:

a) -38,83 ºC e 356,7 ºC. 
b) 1555 ºC    e 2963 ºC.
c) 419,5 ºC   e 907 ºC.
d) 321,1 ºC   e 765 ºC.

1) b, 2) a, 3) d, 4) d, 5) e, 6) a, 7) d, 8) b, 9) a 10) c, 11) d 12) c 

Bibliografia.

Francisco Miragaia Peruzzo, Eduardo Leite do Canto. Química. Na Abordagem do Cotidiano, Química Geral e Orgânica. Volume 1, 2ª Edição, Editora Moderna. São Paulo 1999.
 
www.tabelaperiódica.org > usos-e-ocorrencia-do-eleme...
Usos e  ocorrencia do elemento vanádio / tabela periódica


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